Compositor: Vanesa Martin Mata
Há uma janela pela qual vejo a lua quando estou deitada
E essa janela de cor verde me leva até sua ternura.
Está escurecendo, parece que vai chover
Onde você está que eu não te acho?
Meu travesseiro não lhe vê
Ai, maldito seja, que outra vez estou parada em sua casa
Ai, maldito seja, que meus passos atendem ao meu pedido
E esta fiel sanidade se foi atrás da sua
E não sobrou, nada.
Ai, maldito seja, que outra vez estou parada em sua casa
Oh, no
Ai, maldito seja, que meus passos atendem ao meu pedido
E esta fiel sanidade se foi atrás da sua
E não sobrou, nada.
Há uma janela que foi testemunha de conversas longas
E essa janela serviu de assento quando ninguém olhava para nós
Está amanhecendo com cheiro de sal
E meu pátio quer ver você
Não me deixa ligar
Ai, maldita seja que outra vez estou parada em sua casa
Ai, maldito seja, que meus passos não atendem ao meu pedido.
Ai, maldita seja que outra vez estou parada em sua casa
Ai, maldito seja, que meus passos não atendem ao meu pedido.
E esta fiel sanidade se foi atrás da sua e não sobrou, nada.
Ai, não me sobrou nada
Ai, não me sobrou nada.